Claudia Santos
Na companhia de supostos amigos, Ana Célia Pereira conheceu o cigarro. Em pouco tempo, ela passou a consumir três maços diariamente. “Foram anos assim”, desabafa.
Logo depois, ela também começou a beber. “Eu gastava boa parte do meu salário com esses hábitos. Queria abandonar tais práticas, mas não conseguia”, confessa.
Mesmo após formar sua família, Ana continuou no caminho da destruição. “Já não tinha mais forças para cuidar da casa. Quem assumia as tarefas domésticas era o meu filho. Eu me sentia envergonhada, pois só vivia deitada, agindo como oprimida e fracassada”, lamenta.
A morte como saída
Devido a essa situação caótica, conflitos marcavam a rotina no lar de Ana. “A convivência com meu filho era ruim. Nós nos desentendíamos, e aquilo me entristecia”.
Sem saber como resolver os problemas, Ana chegou a pensar em suicídio. “Estava cansada de tudo. Tremia bastante e perdia a firmeza nas pernas. Não conseguia nem dialogar com minha família, porque me faltava raciocínio”.
Na frente da TV, o sinal da libertação
Um dia, um familiar sintonizou a televisão no Show da Fé: “Naquele momento, prestei atenção na mensagem pregada por R. R. Soares e senti vontade de procurar um templo da Igreja da Graça”. Após assistir à reunião, Ana quis aceitar Jesus e ser patrocinadora. “Frequentando os cultos, adquiri sabedoria para determinar bênçãos. Lembro-me como se fosse hoje: fumei, pela última vez, em uma sexta-feira e fui liberta, inclusive da bebida alcoólica. Os laços afetivos com meu filho também foram restaurados. Hoje, eu me sinto outra pessoa.”