Claudia Santos
Exames detectaram que o embrião estava sem batimentos cardíacos. Com fé, a mãe e a avó venceram a batalha
A notícia de que seria avó mais uma vez encheu Tereza Ferreira de alegria. “Eu já tinha uma neta, de dez anos, quando minha filha engravidou novamente”, lembra-se. No entanto, após alguns meses de gestação, Tatieli sofreu um aborto espontâneo. “O médico falou que aquela perda não a impediria de ser mãe pela segunda vez.”
O prognóstico foi exato. Com o passar do tempo, Tatieli descobriu uma nova gravidez. Porém, aos dois meses, uma ultrassonografia detectou a ausência de batimentos cardíacos no embrião. “Minha filha me ligou chorando, pois soube que o bebê estava morto no útero. Na mesma hora, dei uma palavra de vitória, dizendo que a criança nasceria, porque Deus estava no controle da situação.”
Sem dar esperanças à mãe, o especialista marcou a data para realizar a curetagem – procedimento que remove os restos fetais de um aborto. Mesmo após ser orientada a fazer a intervenção o mais rápido possível, Tatieli preferiu reunir os familiares antes de tomar qualquer decisão. “Eu queria saber a opinião deles, pois estava abalada”, lembra-se a moça.
Decisão fundamental
Ciente do poder de Deus para mudar qualquer situação, Tereza comunicou o ocorrido à Pra. Jane dos Santos, líder da IIGD em Arvorezinha (RS), onde ela congrega.
Prontamente, a pastora convocou a Igreja para interceder pela causa. “Declarei que precisávamos de um milagre, e Deus nos ouviu”, recorda-se a avó.
Uma semana depois, Tatieli foi submetida a uma ecografia, e o exame detectou que os batimentos do feto estavam normais. A partir daí, a gravidez transcorreu tranquilamente, e o bebê nasceu com 3kg e 51cm.
“Deus é a única explicação para isso. Só tenho a agradecer a Ele pela vida da minha filha Luiza. Ela é linda, saudável e chegou para completar a nossa família”, finaliza Tatiele.