A declaração é de Gilmar Santos, que perdeu o emprego e perambulava sujo pelas ruas. Saiba o que a mãe dele fez para tirá-lo dessa situação
Claudia Santos
De acordo com pesquisas da Organização Mundial da Saúde, pelo menos 6% da população brasileira apresenta alguma dependência química. Gilmar Santos fazia parte dessa estatística. “Eu era compulsivo por álcool e cocaína. Comecei a usar nas festas com os amigos e acabei me viciando. Também fumava muito.”
Na época, Gilmar trabalhava como ajudante de pedreiro e gastava todo o seu salário com essas substâncias até ser demitido. “Eu faltava demais e ia trabalhar bêbado. Consegui outros empregos de carteira assinada, mas não permaneci devido aos mesmos problemas. Então, passei a fazer serviços temporários.”
Com o tempo, a dependência da cocaína piorou. “Entrava nas comunidades para comprá-la, ignorando os riscos. Cheguei a sair do conforto da minha casa para morar em uma localidade onde tinha acesso à droga mais facilmente. Porém, fui ameaçado de morte e precisei fugir.”
A mãe não desistiu do filho
Sem lugar certo para ficar, ele perambulava pelas ruas. “Minha roupa era rasgada e fedorenta. Eu passava as noites usando drogas e sem rumo. Um dia, acordei na casinha de um cachorro, todo sujo. Quando conseguia algum dinheiro, gastava nos vícios. Eu era escravo da cocaína e do álcool.”
Além de destruir a própria vida, Gilmar fez sua mãe, Maristela dos Santos, sofrer demais. Obreira na Igreja Internacional da Graça de Deus em Petrópolis (RJ), ela intercedia pelo filho. “Quando ela insistia, eu ia à Igreja para agradar-lhe, mas não queria nada com Jesus. Sempre que a via triste ou chorando, sabia que era por minha causa”, confessa o rapaz.
Apesar de Gilmar não atender aos apelos maternos para que buscasse forças em Cristo, a mãe não desistia de orar por ele. “Nunca perdi a fé. Clamava na Igreja da Graça e fazia campanhas pela vida do meu filho”, diz Maristela.
“Um homem livre”
Ela acredita que o Senhor começou a ouvir as suas súplicas quando Gilmar foi evangelizado por um conhecido e aceitou se internar em um centro de recuperação. Ele ficou na instituição durante cinco meses. “Mamãe continuou orando por mim. Eu me converti na reabilitação e fui liberto das drogas.”
Gilmar é grato à mãe por não ter desistido dele. “As pessoas não acreditavam na minha recuperação, mas ela acreditava que Jesus me libertaria. Agradeço a Deus por ter feito o impossível por mim. Hoje, sou um homem livre.”
Gilmar deixa um recado para quem enfrenta problemas semelhantes aos vividos por ele: “O Senhor pode mudar a sua vida. Basta você acreditar nEle”, finaliza, citando Isaías 41.10: Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.
A IIGD em Petrópolis fica na Rua Marechal Floriano Peixoto, 111 – Centro (Pr. João Merino).
2 Comments
Que milagre lindo. Parabéns Cláudia pelo trabalho realizado. Aqui é o pastor Rafael Viana da iigd pedra branca Se. Deus abençoe a todos do jornal show da fé!
Obrigada pastor. Deus abençoe a sua Igreja e a sua casa!