Amanda Pieranti
Durante dois anos, o jovem Andrey dos Santos de Oliveira só pensava em abreviar sua existência. Primeiro, ele perdeu o pai, em 2012. Oito anos depois, a mãe. “Tudo começou a desmoronar. Fui perseguido pelos meus familiares e estava prestes a ser expulso de casa. Eu me sentia sozinho e sem valor. Culpava o Senhor pelas perdas, achando que Ele tinha me abandonado. Eu era um cara bom e solidário. Como podia estar passando por tudo aquilo?”, questionava-se.
Esse é apenas um dos inúmeros relatos de quem já pensou em suicídio. No Brasil, tais registros se aproximam de 14 mil por ano, ou seja, em média, 38 pessoas se matam por dia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados mais de 700 mil casos no mundo, sem contar os episódios subnotificados. Se todos fossem computados, ultrapassariam 1 milhão de ocorrências.
Por isso, este mês é dedicado à prevenção ao suicídio. A oitava edição do Setembro Amarelo busca reduzir esses índices. Neste ano, a campanha tem um novo tema: A Vida é a Melhor Escolha.
Desejo de morte, drogas e a mão estendida
Andrey tem 22 anos, porém, quando pensou em se matar, tinha 20. É justamente nessa faixa etária que a vontade de pôr um fim à vida prevalece. De acordo com a OMS, ela é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.
Para piorar, Andrey se tornou dependente químico. “Era uma fuga. Eu achava que fumar maconha e usar outras substâncias aliviavam a tristeza. Mas, toda hora, pensamentos obsessivos me perturbavam.”
Quando Andrey estava realmente disposto a dar cabo de tudo, Deus lhe mostrou que nunca o abandonara. “Um amigo me convidou para um retiro espiritual da Igreja da Graça. Mesmo contra minha vontade, disse sim.”
Andrey travou uma luta espiritual. “No dia seguinte, pela manhã, após tomarmos café, fui para o quarto. Pensava que ali não era meu lugar e quis ir embora. Estava decidido a me matar. Então, outro amigo entrou, conversou comigo e me fez lembrar de que eu era um filho amado do Senhor. Dali, fomos ao culto.”
Durante a reunião, Andrey foi liberto. “Clamando, vi que o Senhor estava comigo, e Ele foi me libertando. Tudo o que me afastava de Deus saiu, e aquele desejo terrível foi embora para nunca mais voltar”, conclui ele, que congrega na Igreja da Graça em Itaguaí (RJ), onde lidera o grupo Jovens que Vencem (JQV).
IIGD em Itaguaí: Av. Prefeito Isoldackson Cruz de Brito, 305 – Pr. Sandro Almeida
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Deus é Fiel…