Em depressão, Maria Aparecida encontrou forças para optar pela vida. Conheça a fonte de recuperação que a fez dar a volta por cima
Amanda Pieranti
Durante três anos, Maria Aparecida Fagundes Vieira esteve em depressão profunda. “Eu vivia chorando, quase não dormia à noite, tinha dificuldades para me alimentar, via vultos e ouvia vozes me sugerindo o suicídio.”
Faltava a paz diária: “As crises me paralisavam. Por influência do diabo, cheguei a pensar em tirar a minha vida, pois achei que não existia solução para mim.”
Mesmo passando por vários especialistas e tomando as medicações prescritas, Maria Aparecida não melhorava. “Os remédios me causavam efeitos colaterais, e eu me sentia pior.”
Por causa da enfermidade, a família foi abalada também. “No início, meu marido tinha bastante paciência, mas, depois, ficou cansado e saiu de casa. Ficamos separados durante três meses. Meus filhos sofreram com isso, principalmente o mais velho. Ele se prejudicou nos estudos e repetiu o ano na escola três vezes.”
Volta por cima
Apoiada pelos pastores da Igreja Internacional da Graça de Deus, Maria Aparecida iniciou seu processo de libertação. “Eles intercediam por mim aqui em casa, pois houve um tempo em que me afastei da Igreja. Mas, aos poucos, fui retornando. Os irmãos evangélicos também oravam. Com esse fortalecimento, eu conseguia buscar socorro em Deus. Sabia que não podia permanecer daquele jeito.”
Maria Aparecida clamava e fazia campanhas na IIGD. Aos poucos, começou a sentir um novo ânimo. “Estava sempre nos cultos, participando dos propósitos. Assim, ganhei uma nova compreensão da vida. Cada vez que eu ia, passava pelo processo de libertação. Parei de ver vultos e ouvir vozes e já durmo e me alimento bem. Enfim, a alegria voltou.”
Após sete anos do término da depressão, Maria Aparecida está feliz, teve o casamento restaurado e congrega na Igreja da Graça em Cruz Alta (Rua Venâncio Aires, 1.022 – Centro – RS), liderada pelo Pr. Diogo Rener. “Nunca desisti. Sabia que era errado me matar ou me entregar ao mal. Conforme fui me recuperando, orei pelo meu esposo também. Ele me procurou, retornou para casa, e nos reconciliamos.”