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O ministério CQV, da IIGD, é o apoio espiritual de que todo menino e toda menina precisam
Amanda Pieranti
“Há muito tempo, a Igreja deixou de ser ‘um depósito de crianças’ para ser a Igreja das Crianças.” A afirmação é de Jucimara Oliveira, a Tia Ju, como é mais conhecida entre os pequenos. Ela é a líder do Crianças que Vencem (CQV), o ministério infantil da Igreja Internacional da Graça de Deus. “O coração delas é o terreno mais fértil para plantar a boa semente, que é a Palavra de Deus. E podemos começar essa semeadura bem cedinho.”
O ministério já existia, mas, há dez anos, as atividades foram unificadas nacional e internacionalmente, sob o comando da Tia Ju. Onde há uma Igreja da Graça, há um braço ministerial do CQV. Nele, cada criança recebe o mesmo ensinamento.
“Deus trouxe gente capacitada. Então, temos uma base multidisciplinar na escolinha: pedagogas, fonoaudiólogas, musicoterapeutas, psicólogas, assistentes sociais, enfim, temos essas pessoas à nossa disposição como instrumento divino, contribuindo para crescimento que temos visto no ministério infantil.”
O início…
Tudo começou quando Tia Ju tinha 14 anos. “Eu era obreira voluntária, e o Pr. Jayme de Amorim me chamou para tomar conta de 70 crianças em um culto com o Missionário. Hoje, sei que foi a concretização do meu chamado diante de Deus.”
Ela entende que, se a busca é por uma sociedade transformada, é preciso semear hoje. “Nós, do CQV, temos procurado a direção de Deus em uma preparação espiritual por intermédio do pastor. Recebemos um chamado para sermos pescadores de crianças.”
Pedagoga, ela se lembra de que o propósito do CQV vem sendo cumprido pelas tias com muito amor mundo afora. “A pedagogia tem trazido ferramentas maravilhosas e poderosas aliadas a todo conhecimento bíblico, ensinando a criança no caminho em que deve andar, de forma consistente, divertida e coerente. Os estudos são postados mensalmente, e a temática que as tias trabalham é única em todas os templos da IIGD. O Senhor tem nos trazido direção e inspiração.”
Com o avanço das mídias sociais, o CQV está mais antenado e conectado. “Diariamente, procuramos novos conhecimentos nessas áreas, para que o alcance seja abrangente na realidade em que as crianças estão inseridas. E elas, inclusive, estão no contexto digital. Assim, unificamos tudo o que diz respeito aos pequeninos da Igreja da Graça”.
E, depois do CQV, a meninada segue em outros ministérios. “Temos a integração com JQVteens e JQV, para onde eles vão automaticamente quando saem do Crianças que Vencem.”
“Presente do Céu”
Tia Ju se sente privilegiada por causa do chamado de Deus. “É uma honra receber da criança um olhar, um carinho, o amor, abraço, a alegria, a festa. É um presente do Céu! Todos os dias, agradeço ao Senhor por ter a chance de estar com os pequeninos. Tenho procurado trabalhar com as tias nesse mesmo amor, para que nossa missão se cumpra com a maior leveza possível”, conclui.
De neto para avô
Letícia Aparecida Nascimento se orgulha dos frutos que o Ministério Crianças que Vencem gerou em sua família. O filho Bento do Carmo, de nove anos, foi fundamental na evangelização de Artur Correa, avô materno dele.
De acordo com a mãe, os dois começaram a frequentar a IIGD em Santo Ângelo (RS), hoje liderada pelo Pr. Adriano Correia da Silva, quando ele tinha dois anos. “Quando meu pai tirava um cochilo, Bento ficava em volta da cama dele. Colocava a mão sobre a cabeça do meu pai e orava: ‘Sai, todo o mal, em Nome de Jesus’”.
Aos três anos, o menino repreendeu o avô ao vê-lo pegar uma lata de cerveja: “Tu vais tomar cerveja?”, disse na ocasião. E, diante da afirmativa, respondeu: “Mas, vô, tu não sabes que Jesus não gosta? Cerveja é do diabo!”.
Leticia se recorda de que, naquele momento, o pai dela desistiu de beber. Aos poucos, ele também mudou os hábitos. “Ele foi deixando de ingerir bebida alcoólica. Quando falava algum palavrão, ele continuava sendo repreendido por Bento: Vô, Jesus não gosta de nome feio. Assim, ele vai sair do seu coração!”.
Passado um tempo, Artur começou a frequentar a IIGD e se tornou assíduo aos domingos. “Dessa forma tem sido a caminhada do avô e do neto com Jesus”. O avô é grato por tanta dedicação do pequeno em plantar a semente do Evangelho em seu coração. “Foi gratificante ser evangelizado pelo meu neto, porque fui liberto e sigo Jesus, firme na fé.”
Nas aulas da escola bíblica infantil, Bento aprendeu direitinho a lição de evangelizar. “Acho importante as crianças orarem pelos familiares. Deus ouve mais a nossa oração, porque temos o coração mais limpo, puro e verdadeiro. E, com isso, Deus pode abençoar mais os adultos”, conclui.
IIGD em Santo Ângelo: Avenida Brasil, 727, Boa Esperança – RS
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