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Esse foi um dos procedimentos a que o filho de Zelina foi submetido ao nascer. Ele corria risco de morte, porém seus pais tomaram atitudes que mudaram esse prognóstico
Claudia Santos
A gravidez do terceiro filho de Zelina Nascimento de Andrade Silva ocorria tranquilamente. Mas, perto do nono mês de gestação, exames constataram que o bebê nasceria com hidronefrose – um sério problema renal causado por uma obstrução no tubo que liga o rim à bexiga. A notícia abalou a futura mamãe e toda a família.
Zelinda já havia escolhido a maternidade, no entanto teve de procurar um hospital bem equipado, com mais recursos, para fazer o parto do neném, que se chamaria Lucas. “A situação era grave. Ao nascer, ele precisou de cuidados especiais, e os médicos disseram que meu filho talvez não sobrevivesse.”
Com apenas três dias de vida, a criança passou por uma vesicostomia, pequena abertura na bexiga para conseguir urinar. O procedimento é uma medida temporária, que salva o recém-nascido com hidronefrose. Contudo, o sofrimento da mãe e do pequeno estava longe do fim.
“Quando Lucas recebeu alta, o médico falou que ele teria de fazer mais oito cirurgias. Até os seis meses, ele ficava mais no hospital do que em casa, devido às constantes infecções urinárias. Para tentar combater o problema, tomava antibióticos e várias injeções. Era muito triste vê-lo naquela situação.”
Os três passos da vitória
Nessa época, Zelina não conhecia Jesus, porém a mãe e outros familiares dela serviam ao Senhor e lhe deram um conselho: buscar a cura pela fé. Porém, como estava sempre com o neném no hospital, faltava-lhe tempo para ir à igreja. O pai do garoto também não era evangélico, mas resolveu lutar pelo filho orando pela TV.
“Ele assistia ao Show da Fé. Um dia, ao voltar do hospital com Lucas, a televisão estava ligada, e a mensagem do Missionário R. R. Soares fazia referência ao que eu estava vivendo. Parei, ouvi atentamente e liguei para a produção do programa, pedindo mais oração.”
Na oportunidade, aflita, a mãe aceitou a Cristo como Salvador. “Entreguei minha vida a Jesus. Além disso, eu me tornei patrocinadora da obra de Deus e, na mesma semana, comecei a participar dos cultos na Igreja da Graça, suplicando pelo meu menino.”
Após essas atitudes, consideradas por ela como os três passos da vitória, o bebê melhorou. “As infecções cessaram e, das oito cirurgias a que ele precisava se submeter, fez apenas uma para replante do ureter.
Hoje, com 18 anos, meu filho é um jovem saudável. Agradeço a Jesus esse milagre”, finaliza Zelina, obreira da IIGD em Pedra de Guaratiba (RJ), que fica na Estrada da Pedra, 4.652.