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Desde pequena, Jessyca ouvia vozes e gargalhadas do inimigo, sugerindo que ela tirasse a própria vida
Claudia Santos
Aos seis anos de idade, Jessyca Macedo de Castro via vultos e ouvia vozes, que ameaçavam matá-la quando estava sozinha. “Naquela época, a minha mãe não era cristã e desconhecia o motivo de aquilo estar acontecendo comigo. Ainda criança, eu também não entendia. Só chorava, porque, além de tudo, tinha pesadelos”, lembra-se.
Jessyca ficava assustada, mas ouvia da mãe que aquele fato era fruto da sua imaginação. “Eu sentia o demônio me tocar e sussurrar em meu ouvido. Também ouvia gargalhadas.” Assim foi até a adolescência.
Com pânico de ficar em casa, Jessyca sempre queria estar com outras pessoas. “Sentia medo. Uma vez, o inimigo pediu que eu pegasse uma faca e me ferisse. Porém, o Senhor me livrou. No meu coração, algo dizia: Não faça isso!”.
Além de tentar atingir Jessyca, o mal tinha como alvo a mãe dela. “O demônio ameaçava colocá-la em uma cadeira de rodas. Nessa época, um exame acusou um problema na coluna dela.”
Um convite mudou tudo
Certo dia, as duas receberam o convite de uma vizinha para visitar a Igreja da Graça e, pouco tempo depois, para uma vigília. A mãe aceitou de imediato, mas a jovem relutou. “Porém, resolvi ir à Igreja. Naquele lugar, tive um encontro com Deus e percebi algo diferente, desde o momento em que a obreira nos recepcionou”, ressalta. Aquela vigília foi a prova de que o Senhor sempre havia estado ao lado delas. “Firmamos um compromisso com Cristo, e tudo mudou. Todos os dias, íamos à casa do Pai, mesmo a pé, para economizar dinheiro de passagem. Era gratificante! Jesus me libertou e curou a minha mãe. E nós nos tornamos obreiras na Igreja da Graça. Ele me escolheu como filha e me amou incondicionalmente”, afirma Jessyca, membro da IIGD em Guapimirim (Rua Estanislau Brisson, 39).