COMPARTILHE
No mês da mulher, o JSF traz homenagens inspiradoras
Amanda Pieranti
O Dia Internacional da Mulher é comemorado no dia 8 de março. Exemplos de mulheres fortes, corajosas e determinadas não faltam. O Jornal Show da Fé escolheu três belas histórias para sensibilizar você, leitora. Sinta-se homenageada em cada uma delas!
Amor e dedicação
Protetora de animais há 25 anos, Amanda Campelo Daiha é fundadora do Abrigo Toca do Bicho, que cuida de cerca de 400 animais, entre gatos, cachorros, porcos, cavalos, cabras, bodes e coelhos. Por eles, ela abdicou da carreira de Advocacia e luta, diariamente, para salvá-los do abandono e dos maus-tratos, resgatando-os e reabilitando-os em busca de famílias para adotá-los.
Cristiane Montan Madureira conhece Amanda campelo há 11 anos e a define com amorosidade e gratidão. “Eu a conheci quando resgatei um cachorrinho nas ruas do Rio de Janeiro. Nós nos esbarramos em uma veterinária, e ela estava lá com um resgatado. Desde então, acompanho o Abrigo Toca do Bicho, vendo sua luta com as centenas de animais abandonados. Nada mais justo do que homenagear essa mulher fantástica e afetuosa. Ela é sincera e defende não só os animais, mas também os menos favorecidos. Só peço que mais pessoas conheçam esse trabalho e a ajudem, porque não há palavras nem adjetivos suficientes para expressar a sua grandeza.”
Para Amanda, é estranho ser homenageada por algo que considera um dever: ser humana com todos. “E isso inclui os animais. Esses seres só têm amor para dar e desconhecem a maldade, embora sofram muito com ela. Só quero um mundo mais justo para eles e tento fazer a minha parte. É difícil, porque eles são invisíveis, e os colaboradores ainda são poucos. Porém, Deus me deu essa missão, e não me arrependo. Amo ser protetora.”
Esposa exemplar
Maria das Graças Rodrigues é casada há 47 anos com Ivan Rodrigues dos Santos. Ela cuida do esposo desde que ele sofreu alguns acidentes vasculares cerebrais em 2011. Ivan ficou com sequelas e mobilidade limitada. Em 2020, a situação se agravou, e ele perdeu os poucos movimentos que conseguia fazer. Hoje, Ivan não fala mais, tem a deglutição bem afetada – precisando de alimentação pastosa – e usa fraldas, sendo totalmente dependente da esposa.
Apesar de sua vida ter mudado, de um extremo ao outro, há quase 13 anos, Maria não se sente sobrecarregada. Ela é uma inspiração para a filha Vaneyse Rodrigues dos Santos. “Se minha mãe não amasse o meu pai dessa forma, não cuidaria dele todo esse tempo e o teria colocado em uma casa de repouso. Ela faz tudo com dedicação. Quando a vejo, entendo o significado dos votos conjugais: Viver juntos na saúde ou na doença. Minha mãe é meu exemplo de superação e amor.”
Para Maria das Graças, existe um propósito em todas as situações. “Meu marido sempre cuidou de mim, dos nossos filhos e da nossa casa. Agora, cuido dele e faço o que posso para que se sinta amado. Jesus está no controle. Ainda creio no milagre. Minha trajetória se torna um exemplo, pois não desisti de estar ao lado dele em nenhum momento. Estou cumprindo o que prometemos quando nos casamos. Desejo que as mulheres dos dias atuais se espelhem nas da minha época, que são dispostas a amar e permanecer até o fim.”
Solidariedade
Orfã de mãe, Thammy Vitoria Ribeiro da Silva é grata à Irineia Moura Silva Ferreira. Em 2023, em apenas duas semanas, ela ajudou Thammy a realizar um grande sonho: fazer sua festa de 15 anos completa: com bolo, coroa, vestidos e sapato de princesa. Em decorrência da afetividade dessa mulher, a jovem se lembra dos seus dias de debutante com carinho. “Ela se preocupa em ver o outro feliz. Por isso, merece ser homenageada. Sem essa ajuda, eu não teria ganhado uma festa tão significativa. Seria apenas um bolinho sem valsa nem troca de vestidos. Mesmo não tendo parentesco comigo, ela me tratou como filha e me ajudou. Assim, algo que parecia impossível se tornou real. O mundo poderia ser melhor se existissem mais tias Neias.”
Neia aprendeu com os pais a ser altruísta e solidária: “Minha mãe era uma mulher bondosa. Não chego nem a um milésimo dela, que socorria os necessitados e recebia em casa quem precisava de amparo. Meu pai era pedreiro, e me lembro dele construindo casas para viúvas ou reformando-as. Esse lado ficou mais forte porque eram cristãos. Esse hábito veio deles, mas o Senhor me dá a graça de mobilizar pessoas em prol de quem precisa, e o suporte não vem só dos meus recursos. É muito bom tocar pessoas para contribuírem também. Dessa maneira, formamos um grupo que está sempre auxiliando o próximo”, conta.