Amanda Pieranti
A exemplo do pai, Solidade de Fátima Gonçalves fazia uso abusivo de álcool. “Aos 14 anos, eu já bebia e fumava”. Aos 26 anos, ela teve uma crise. “Quis me jogar da janela do prédio onde morava. Fui até internada em uma clínica psiquiátrica”.
O fato virou rotina, e ela vivia à base de remédios controlados. “Quando estava bêbada, os espíritos do mal se manifestavam em mim. Eu destruía tudo, saía desorientada pela rua, agredia as pessoas, quebrava garrafa de cerveja na cabeça delas, era uma perturbação. E bebia cada vez mais”.
A tentativa de tirar a própria vida aconteceu mais de uma vez. “Inclusive, toquei fogo na minha casa. Mas os anjos do Senhor me protegiam, e as chamas apagavam sozinhas”.
O tempo passava, e ela só piorava. “Nem minha família me suportava, pois Satanás me usava, e eu ameaçava todo mundo. As pessoas tinham medo de mim”.
Experiência com Deus
Aos 50 anos, Solidade teve uma experiência com Deus. “Sentia vontade de assistir aos cultos da Igreja da Graça pela TV. Sintonizava no canal e, muitas vezes, mesmo bêbada, eu me ajoelhava no quarto e clamava ao Senhor. Assim, a Palavra foi entrando no meu coração”.
Em um domingo, enquanto caminhava pela rua, ela encontrou um templo da IIGD e entrou. “Fui tomada pelo Espírito Santo. Chorei demais e saí falando que tinha me tornado evangélica”.
A transformação
No entanto, Solidade continuou bebendo e fumando. “Eu não percebia o quanto aquilo fazia mal”. Porém, ela começou a se sentir incomodada. “Um dia, confessei no altar da Igreja: nunca mais iria me assentar à mesa com pessoas caso não fosse para falar da Palavra”.
Pouco tempo depois, o resultado: “Fui batizada, fiz curso de obreira e me tornei líder das Mulheres que Vencem. Hoje, estou liberta, para honra e glória de Jesus, fazendo a obra e vencendo em fé”.