Amanda Pieranti
Ana Valéria Gomes Oliveira adoeceu de covid-19 em setembro de 2020, apresentando coriza forte, febre, dor de cabeça e no corpo, diarreia e fraqueza. Foi medicada e estava se tratando em casa, mas, diante da piora, retornou ao médico. “Senti dor nas costas, e os exames constataram o comprometimento de 25% dos pulmões”.
Sem indicação para ser internada, o estado de saúde de Ana se agravou. “Um dia, acordei com falta de ar e tive febre. Retornei ao hospital, e verificaram: meus pulmões estavam praticamente tomados”.
Antes de seguir para internação, Ana dobrou os joelhos e orou ao Senhor. “Disse ao Pai que Ele tinha me dado o fôlego de vida e somente Ele poderia tirá-lo. Declarei que queria viver mais, no entanto eu aceitava a vontade dEle”.
Na unidade hospitalar, a paciente enfrentou a rotina de quem está contaminado: exames e procedimentos. “Continuava respirando com dificuldade. Orava, entregava minha vida ao Senhor e, quando possível, assistia ao programa do Missionário na TV”.
Implorou para não ser entubada
A cada dia, a respiração ficava mais difícil. “Muitas vezes, o ar me faltava. Nesse momento, eu clamava a Deus que me ajudasse a respirar. Passei pela possibilidade de ser entubada, porém implorei ao médico que não fizesse esse procedimento, pois continuaria a lutar. Ele me pediu que ficasse deitada de bruços, uma posição desconfortável. Contudo, assim, o ar chegava um pouco até meus pulmões”.
Do lado de fora, ela contou com o apoio do Pr. Rogério Postigo, líder estadual da Igreja da Graça. “Recebi mensagem dele pelo celular. Os membros da congregação, os irmãos do grupo de evangelismo e das Mulheres Que Vencem também oraram pela minha recuperação e enviaram palavras de carinho e fé”.
De volta à vida normal
Pela misericórdia divina, Ana foi se recuperando. “No hospital, eu me senti amparada por pessoas desconhecidas até então. Como elas me viam com a Bíblia ao lado da cabeceira, pregavam a Palavra e colocavam louvores para mim, pois muitos enfermeiros e médicos eram evangélicos. Tudo isso me deu força e fé”.
Depois de três dias de bruços, veio a boa notícia. “O médico reconheceu a minha melhora quanto à respiração e à oxigenação. Assim, descartou a necessidade de me entubar. Continuei naquela posição durante dez dias, fiz exercícios para o pulmão e, no décimo quarto dia, recebi alta. Venci pela graça do nosso Senhor. Ele morreu na cruz por nós! Cada gota de sangue derramado foi para nos abençoar e curar”.
2 Comments
Adorei a matéria. A Deus. Agradeço a todos, por serem fiéis ao meu testemunho. E agradeço a todos do Hospital do Rio de Janeiro da Vila Militar. Pelo acolhimento e E doutor Bello e sua maravilhosa equipe.
E peço a Deus em Nome de Jesus. Que abençoe muitíssimo a todos da Rit. Pastores e irmão da Igreja da Graça.