Claudia Santos
Mágoa, ódio, tristeza. Esses eram os sentimentos presentes no coração de Maria Regina Garcia. “Só de olhar algumas pessoas, eu nutria pensamentos ruins”, diz ela, que sentia dificuldade de perdoar.
“A felicidade alheia me deixava trêmula, com arritmia e dor de cabeça. Essas sensações eram direcionadas aos membros da minha própria família. Eu me irritava com eles por qualquer motivo, e isso acabava em ódio.”
Até a expressão facial de Maria se alterava. “Mesmo sem ter Jesus, eu reconhecia que era tomada por uma opressão. Mas não conseguia parar de agir assim.”
Vida conjugal restaurada
Maria ainda enfrentava um casamento conturbado. “Meu marido bebia bastante, e nossas desavenças terminavam em agressões. Quando ele estava embriagado, tínhamos até luta corporal na frente do nosso filho, de cinco anos, e da nossa filha recém-nascida. Isso acontecia apesar do meu resguardo da cesariana e da ligadura de trompas. Eu só via uma saída: a separação.”
Certa vez, uma sobrinha pregou a Palavra para Maria. “Recebi um panfleto com os horários dos cultos e o endereço da Igreja da Graça. Senti o desejo de participar da Quarta-Feira da Família. Naquele dia, começou a minha transformação.”
No final do culto, Maria já começou a perceber algo diferente. “Aceitei Jesus, e todo o fardo saiu das minhas costas. Ao participar das reuniões e ouvir a mensagem do Evangelho, fui aprendendo mais sobre Deus e clamei pela conversão de meu marido.”
Após um ano observando o novo comportamento de Maria, o esposo dela resolveu visitar a IIGD. “Minha mudança foi perceptível, pois parei de implicar com ele, mesmo estando alcoolizado. Eu o olhava com carinho e, se precisasse, dava até banho nele e lhe servia a comida. Assim, meu marido aceitou a Cristo e se libertou.”
Hoje o casal serve a Jesus, e a união dos dois foi restaurada. “Agradeço a Deus. Nem sei mais o que é ódio ou tristeza. Pedi perdão às pessoas prejudicadas e tenho paz.”