Amanda Pieranti
Mioma ameaçava a sobrevivência do bebê de Fatima Maria. Graças ao livramento divino, gestação chegou até o final
Fátima Maria da Conceição Teixeira tinha um pequeno mioma no útero quando engravidou. Porém, desde o início da gestação, ela começou a sentir muita dor no ventre. “Vivia mais no hospital e quase não trabalhava, pois, no meu serviço, havia uma escada enorme. Quando eu passava mal, meu colega tinha de me carregar no colo para me socorrer.”
Membro da Igreja Internacional da Graça de Deus em Itaboraí (Avenida 22 de Maio, 5.154 – Centro de Itaboraí – RJ), liderada pelo Pr. Marcio Ramos, ela contava com o apoio espiritual dos irmãos. “Várias vezes, senti falta de ar na Igreja. Então, era o tempo todo orando, ungindo minha barriga, e todos clamando pela minha vida.”
Em nenhum momento, Fátima suspeitou que o mioma estivesse crescendo, ameaçando a vida do bebê. “Quando eu ia ao hospital, faziam ultrassonografia, mas o problema não era revelado nos exames. Assim, os especialistas falavam que o mal-estar se devia a uma infecção urinária ou a um problema psicológico decorrente da gravidez.”
Neném correu risco de morte
Nesse sofrimento, Fatima levou sua gestação até o parto, realizado na 38ª semana. “Só viram que o mioma tinha crescido muito durante o nascimento do Enzo, e já o estava imprensando. Por pouco, meu bebê não morreu. O médico classificou a cirurgia como uma das mais complicadas de fazer, pois o mioma estava bem grande.”
Fatima tem uma certeza: “Meu filho é um milagre. O Senhor me sustentou, pois, se eu soubesse da real situação, poderia ter me desesperado.”
Entenda mais sobre o problema
Mioma é um tumor uterino benigno que atinge, ao menos, 50% das mulheres ao longo da fase reprodutiva. Assintomático, tende a se manifestar mediante fortes dores abdominais, sangramentos e aumento de volume do abdômen. De acordo com sua localização, ele pode se relacionar a quadros de infertilidade e aborto, maior sangramento e menor resposta a tratamentos medicamentosos.