Sem um prognóstico certo, Joziane ouviu dos especialistas que possivelmente não andaria mais
Claudia Santos
Em 2016, a Pra. Joziane Igarçaba Ibaldo de Carvalho percebeu que algo não ia bem com a sua saúde. Ela começou a sentir cansaço, sonolência, fraqueza e dormência no lado esquerdo do rosto. Além disso, estranhas feridas surgiram em seus pés. “O médico não deu importância aos sintomas e classificou os machucados como alergia”, lembra-se.
Com o passar dos meses, a situação foi piorando. “Já não conseguia me levantar da cama, pois sentia fraqueza e tontura. Fui levada à emergência, onde realizei uma ressonância magnética, que detectou um tumor na região central do cérebro.”
Ainda sem informações detalhadas sobre o quadro clínico de Joziane, os especialistas levantaram a suspeita de câncer. “Na cidade onde moro, não havia recursos, então nos instalamos em outra localidade. Lá, médicos anunciaram a necessidade de retirar o tumor, mas não garantiram que eu sobreviveria e falaram para o meu marido: caso eu resistisse à cirurgia, poderia ter sequelas, como a perda da audição, da visão, da fala ou da mobilidade.”
A recomendação foi que ela aguardasse a data do procedimento em casa. “O tumor continuava crescendo, e parecia que meus olhos estavam saltando. Perdi a força do braço e da perna esquerda. Durante a espera, os médicos descobriram que se tratava de um meningioma – um tumor, geralmente benigno, nas meninges, tecidos que revestem e protegem o sistema nervoso central. Ele pode comprimir os tecidos cerebrais adjacentes e se manifestar isoladamente ou em múltiplas lesões.”
O momento tão esperado
No dia da cirurgia, Joziane confiou em Deus, mesmo sem prever as consequências. “Assim que a intervenção acabou, acordei, porém fiquei sete dias na Unidade de Terapia Intensiva e continuei declarando a minha vitória.”
Preocupado, o marido de Joziane, Acemar de Carvalho, buscava informações acerca da recuperação da esposa. No entanto, nada era garantido. “Eu cobrava um prognóstico, mas chegou uma hora em que os médicos começaram a me evitar, pois também não sabiam ao certo como ela reagiria”, conta ele.
Confiante nas promessas divinas, Acemar clamou pela vida de Joziane com os pastores, familiares e toda a Igreja. “Eu não cria no que o homem falava nem no que os meus olhos viam. Por isso, seguia firme citando Salmo 112.7: Não temerá maus rumores; o seu coração está firme, confiando no Senhor. Assim, fomos vencendo cada dia, até ela receber alta.”
A bênção final
Em casa, Joziane continuou enfrentando turbulências: “Usei cadeira de rodas durante um mês, pois não conseguia mexer as pernas. A minha audição ficou aguçada, e eu ouvia o que se falava de longe. A minha perna e o meu pé esquerdo estavam paralisados, qualquer alimento parecia salgado, e a minha visão ficou turva.”
Assistindo ao programa do Missionário R. R. Soares, ela resolveu dar um basta naquela situação. “Falei com Jesus que, se tanta gente estava sendo curada, Ele poderia me abençoar também. Imediatamente, consegui movimentar o meu dedo e me levantei da cadeira de rodas. Depois, só precisei usar o andador e uma bota ortopédica até voltar a andar normalmente. Em poucos meses, a minha saúde estava restaurada, e retornei ao púlpito para pregar. O impossível para o homem é possível para Deus”, testemunha. Joziane é pastora na IIGD em Venâncio Aires – Rua Júlio de Castilho, 1185 – Centro (RS).
Siga o Jornal Show da Fé nas redes sociais
1 Comment
Deus é fiel…