Amanda Pieranti
Um cansaço exagerado alertou Ricardo Ataíde de Oliveira para a possibilidade de ele estar contaminado pelo novo coronavírus. “Sentia uma fraqueza e um suor intensos. Ao procurar atendimento médico, receitaram remédios para mim, e retornei ao meu lar. Pouco tempo depois, piorei e voltei ao hospital. Só nessa ocasião, fui diagnosticado com covid-19.” No entanto, ainda assim, ele foi liberado.
Desde então, os sintomas da doença aumentaram. “Tive falta de ar e retornei à emergência. Ao fazer raios X do tórax, pediram que eu puxasse a respiração com força, e quase desmaiei.” Aquele foi um sinal de que os pulmões dele estavam com 50% de comprometimento.
Finalmente, Ricardo foi internado. “Usei cateter para auxiliar na respiração e máscara de oxigênio. Sempre acreditei que receberia a cura. Mesmo naquela situação, o Senhor velava por mim.”
Era uma batalha espiritual
Ricardo não precisou ser removido para o Centro de Terapia Intensiva, mas a noite foi difícil. “Achei que faltaria oxigênio e fiquei desesperado. O diabo tenta minar nossas forças, e o cérebro parece falhar. Pensava em um versículo bíblico, mas eu cochilava, e só vinham pensamentos ruins. Então, comecei a clamar a Jesus. Era uma batalha espiritual.”
Em casa, a esposa orava por Ricardo e participava do propósito da água consagrada, assistindo ao SOS da Fé. Os membros e o pastor da Igreja Internacional da Graça de Deus onde a família congregava também participavam da intercessão.
“Fui melhorando cada dia mais e crendo na recuperação. Foram cinco dias internado. Em minha residência, acompanhei as orações do Missionário pela TV, declarando a vitória firme no texto de Isaías 53, e Jesus me curou”.