Claudia Santos
Após 14 anos de casada, Patrícia Cardoso Gonçalves sonhava em ser mãe. “Eu queria muito engravidar. Meu marido não me cobrava isso, mas eu ouvia, constantemente, diversos comentários maldosos de familiares. Eles me chamavam de ‘útero seco’, e isso me frustrava.”
Nenhum diagnóstico clínico justificava a infertilidade. “Meu organismo estava saudável. Todos os meses, eu pensava estar grávida; tinha os sintomas, mas era algo psicológico”, lembra-se ela.
No tempo de Deus
Membro da Igreja da Graça, Patrícia nunca perdeu a fé e sabia: no momento certo, o Senhor atenderia ao seu clamor. “Depositei meu anseio nas mãos de Deus e orava por essa causa nos cultos.”
Mais tarde, ela e o esposo resolveram adotar uma criança. “É uma linda menina, e a nossa casa se encheu de alegria”, lembra-se a mãe, que recebeu outra bênção quando a filha completou nove anos. “Comecei a me sentir mal. Então, fiz vários testes de farmácia, e todos sinalizaram a gravidez.”
No consultório médico, Patrícia confirmou a tão esperada gestação. “Minha pequena nasceu saudável. Deus completou a nossa família. Não foi no meu tempo, e sim no dEle”, explica.