Claudia Santos
Após a morte do pai, vítima da covid-19, Lucas e Guilherme Alves Duarte se viram diante de um dilema: assumir ou não a administração da empresa de material para laboratórios, da qual o pai era proprietário havia mais de 13 anos. “Além de abalados pela perda, eu e meu irmão nos considerávamos inaptos profissionalmente para gerir o negócio”, revela Guilherme, de 25 anos.
Os dois ajudavam o pai, sem encarar funções de responsabilidade na empresa. “Tudo era com ele, não tínhamos poder decisório. Eu gostava do trabalho e me preparava para assumir parte da administração, mas em um futuro distante. Naquele momento, eu me achava inexperiente, muito novo, e tive medo do desconhecido”, confessa Guilherme.
“Deus nos capacitou”
Lucas, 26 anos, também temeu diante de tamanho compromisso, porém pediu direção a Deus e aceitou se responsabilizar pelo negócio até a família tomar uma decisão definitiva. “Meu luto durou apenas dois dias. Fiquei inseguro quanto a estar qualificado para abarcar as atividades da firma. No entanto, confiei no Altíssimo e segui em frente”, diz ele, que é membro da Igreja da Graça junto com Guilherme.
Participando dos cultos na IIGD em Barra do Piraí (RJ), cidade onde os irmãos residem e fica a sede da empresa, eles conseguiram forças para lidar com a perda e sabedoria para administrar o empreendimento. “Orávamos nas reuniões da Igreja. Assim, Deus nos capacitou, e vencemos”, acrescenta Lucas.
Funções bem divididas
As súplicas deram resultado, pois, com apenas cinco meses à frente da organização, Lucas e Guilherme dobraram o faturamento, contrataram mais funcionários, reformaram escritórios e almoxarifado, ampliaram as salas e compraram mobiliário. “Além disso, adquirimos um novo espaço de 300m2, no centro da cidade, e planejamos ampliar, em breve, as filiais de São Paulo, Rio de Janeiro e Volta Redonda (RJ). Com Jesus, tivemos sucesso em pouco tempo”, afirma Lucas.
De acordo com ele, essa prosperidade se deve à sabedoria do Alto concedida aos dois para fazerem uma boa gestão. “Eu e meu irmão dividimos bem as funções administrativas e estamos vendendo bastante. Enquanto um cuida das compras, vendas, negociações, gestão e notas fiscais, o outro fica com os bancos, fornecedores e transportes. E isso tem dado certo”, finaliza.
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